Nascemos crianças. Seria ótimo se permanecêssemos assim. A inocência e vitalidade doadas por Deus a elas são surpreendentes. Ao crescerem se transformam em adultos que poderiam preservar características de crianças - no espírito, mente e coração. Jesus disse: “...Se não formos como crianças, de maneira alguma entraremos no reino dos céus.” Mateus 18:3. Tenho certeza que não foi à toa, pois Ele viveu essa fase como todos. Sigamos a orientação dada por Ele: sermos eternas crianças.
Já que o dia é nosso, então o papo será infantil! Revelarei algumas historinhas do ado. Nasci, e vivo há 60 anos por aqui (Presidente Prudente). Fui uma criança sapeca, fiz muitas “artes”! Vejam só, quando pequeno, mamãe dizia que eu era levado. O tempo mostrou que ela tinha razão. A minha amada Prudente assistiu tudo e participou de toda brincadeira. Comigo gargalhou, soluçou e chorou. Xô tristeza! Alegria é coisa de criança!
Compartilharei algumas de minhas travessuras: atirei pedras em vidraças, murchei pneus de carros, nadei em riachos sem autorização dos pais, insultei adultos pela rua, apertei campainhas - e depois corri, ei trotes do telefone público, fiz um pequeno furo na lata de leite condensado para que só eu pudesse saboreá-lo - e a escondi. Paro por aqui. Muitas estão em segredo - só eu e Deus sabemos. Lembro-me quantas vezes os coleguinhas disseram “Minha boca é um túmulo; não vou contar nada pra mais ninguém” - “Juro por Deus”, e eu tonto acreditava! Quantas palmadas de mamãe seriam evitadas se a boca tivesse ficado fechada!
Agora gostosos divertimentos que jamais esquecerei: brincadeiras de esconde-esconde, amarelinha, cabra cega, bola de gude, bilboquê, pular corda, soprar bolhas de sabão, rodar pião, soltar pipas, jogar bola, bater bafo, andar de carrinho de rolimã, bicicleta e tantos outros...
Ao pé do ouvido digo que: crianças também devem assumir responsabilidades desde pequenas. Comigo aconteceu assim: mamãe ensinou-me pequenas tarefas bem cedo, e elas me acompanham até hoje. A Bíblia registra em Provérbios 22:6 “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho não se desviará dele.”
